terça-feira, 30 de março de 2010

Baile de Máscaras

Um tempo atrás havia chego algo pra mim no correio... O envelope era dourado, com detalhes pretos e uma letra muito bonita e a carta era preta, com letras douradas e exalava um certo perfume, doce e maravilhoso. Era um convite, convite para um baile de máscaras... Uma festa clássica e elegante.
Junto à carta havia também um mapa e um pequeno convite para entregar na entrada da festa. Qualquer outra pessoa que visse o mapa acharia que aquilo era tudo uma grande brincadeira, mas eu logo percebi que seria a festa da minha vida, afinal, o mapa simplesmente levava ao espelho mais antigo da cidade, que ficava em uma casa abandonada, porém conservada, não muito longe de casa.
Fui para o meu quarto e entrei pelo espelho... Corri até a porta baralho, mentalizando a festa a todo momento. Meu plano deu certo, abri a porta e, do outro lado, vi um closet gigantesco, com máscaras incríveis que deixariam todos no carnaval de Veneza com muita inveja, e também vestidos confeccionados com espartilhos. Era simplesmente tudo que eu sempre sonhei, várias escolhas que me fariam chamar a atenção que eu queria.
Fiquei muito tempo lá, escolhendo a máscara e o vestido perfeitos até que achei exatamente o que eu imaginava. A máscara veneziana escondia metade do meu rosto, deixando a boca à mostra... Azul turquesa com detalhes em roxo e três pontas em tecido que tinham nas pontas adornos com guizos. O vestido era lindo, tomara-que-caia preto com amarração na frente em fita de cetim roxo, no mesmo tom da máscara, longo e, ainda assim, provocante.
No dia do baile, fiquei no meu quarto me maquiando escondido, já que ninguém podia saber. Fiz a maquiagem perfeita e puis os acessórios... Depois que estava tudo certo, resolvi pôr o vestido e arrumei o cabelo. Por fim, coloquei a máscara e esperei até que todos em casa dormissem. Quando eu sai já estava um pouco tarde, mas a festa devia ter começado a pouquíssimo tempo... Entrei na casa abandonada e fui pro andar de cima, na onde ficava o espelho. Do outro lado, o portal com as boas vindas era lindo, fiquei muito entusiasmada... O segurança pegou meu convite e eu entrei, mas lá eu não tinha companhia e fiquei vagando por um tempo sozinha, apenas apreciando toda a decoração e todas as máscaras por onde passava.
Em certo momento me vi parada em meio a todas aquelas pessoas dançando, cada um com seu devido par, fez com que me sentisse um pouco sozinha e, todos de máscara faz com que isso seja um pouco assustador, de certo modo. De repente um homem veio me chamar para acompanhá-lo na dança. Aceitei e começamos a dançar... Olhei por um longo tempo nos olhos dele, como se estivesse hipnotizada, dentro de um belo sonho. Ele era diferente dos demais no baile, não apenas em relação às vestimentas, mas também no olhar e comportamento. Era o único que vestia um terno roxo bem escuro e uma máscara preta um tanto sinistra, com um formato que lembrava um morcego ou algo parecido, não sei como explicar bem.
Dançamos, em êxtase, em meio ao salão principal... Ele olhava em meus olhos e eu olhava os dele, como se não houvesse mais ninguém a nossa volta. Sem dar explicações ele parou por alguns instantes, pegou um relógio de ouro do bolso, viu a hora e apenas disse, com uma voz de dar arrepios, “Desperte.”. Ele simplesmente correu para fora do salão, que estava vazio... As pessoas haviam sumido subitamente, deixando apenas nós dois na festa.
Lá fora, a Lua me guiou na escuridão dentre um labirinto no jardim, seguindo aquele homem... Sem saber onde iria parar e sem saber o porquê de estar correndo para alcançá-lo. Depois de um tempo correndo, me deparei frente a frente com ele, iluminados pela Lua e petrificados pelo momento.
Em meio a toda sensação, resolvi tirar minha máscara e ele fez um movimento de que iria tirar a dele também... Porém, com certo receio, chegou mais perto e sussurrou em meu ouvido “Pare de sonhar.”. Estávamos a alguns palmos de distância quando ele tirou, bem devagar, a máscara... Eu já vi seu rosto e sabia seu jeito, já o conhecia. A partir daí, vi que “Desperte.” E “Pare de sonhar.” poderiam significar mais do que pareciam, afinal, ele sempre viu as coisas das melhores perspectivas e sempre foi sábio ao falar.
Eu sequer consegui terminar minhas conclusões e ele me beijou. Estava tão envolvida que esqueci completamente de todo o resto... Até que, depois do beijo, quando eu abri os olhos, ele não estava mais lá, mas todas as pessoas meio que ressurgiram. Resolvi ir embora... Cheguei em casa e fiquei pensando em tudo que havia acontecido...
Será que alguém consegue me ajudar a descobrir o que ele quis dizer com “Desperte.” e “Pare de sonhar.”? Os significados podem ser tantos que não consigo achar uma resposta...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mundo Parque de Diversões

Esses dias eu fui conhecer o mundo Parque de Diversões... Um mágico surgiu na minha frente enquanto andava pela rua e me deu um ingresso para ir (tirado de trás da minha orelha). Ele me disse para pegar um certo trem e me explicou o que era o lugar... Eu fiquei interessada e resolvi ir.
Pequei o tal trem e fui deixada na entrada do lugar, onde um mímico pediu meu ingresso... Dei-lhe o ingresso e entrei no parque. Logo de começo eu vi um mapa... Achei que não estava bem das idéias e até esfreguei meus olhos, só que o mapa estava mesmo de cabeça para baixo. Tentei virar e fazer contorcionismos, mas apesar do esforço, não consegui entender.
Decidi andar um pouco e encontrei a entrada para a montanha-russa. Não sabia se era só entrar ou se precisava de algo, então resolvi não esperar e entrar de uma vez. Quando sentei no banco da montanha-russa, as travas de segurança se fecharam e ele começou a se movimentar sozinho. Ele foi subindo bem lentamente e, lá de cima, eu consegui ver como aquele lugar era imenso e como tinha vários brinquedos e jogos. Só que, depois de subir, como era uma montanha-russa, ela desceu, pegando muita velocidade e tirando totalmente meu fôlego e me gelando a barriga.
Depois, mesmo querendo ir mais vezes, decidi procurar outros brinquedos. Achei um elevador e não pensei duas vezes, sentei no banco, as travas se fecharam e o elevador começou a subir. Foi quase a mesma sensação da montanha-russa: vi grande parte do lugar, que era de se perder de vista e, um segundo depois, o brinquedo caiu subitamente e me tirou o fôlego.
Resolvi procurar o que comer e, simplesmente, apareceram setas no chão... Como se mostrassem o caminho para a praça de alimentação. Achei um portal com a inscrição “Gostosuras e Travessuras”, e no lugar havia várias barracas... Uma vendendo maçãs do amor, outra vendendo pizza, outra vendendo algodão doce, outra vendendo lanches diversos... Peguei umas esfirras e uma garrafa de refrigerante.
Satisfeita, decidi ir em brinquedos mais leves pra não ficar enjoada. O tempo foi passando e eu vi que já havia anoitecido. Resolvi, então, ir na roda gigante e, lá de cima, vi aquele lugar todo iluminado, lindo e brilhante... Realmente mágico e encantador.
Tudo parecia um sonho, mas... Era mesmo sonho, não era? Não sei, pode ter sido real... Fiz muito mais coisas lá e todas muito verdadeiras e intensas. Pena que não tem como ter certeza, afinal, esqueci onde se pega o trem e, mesmo que soubesse, n
ão tenho mais ingresso.
Apesar de o passeio ter dado a sensação de que tudo acabou muito rápido, real ou não, ele valeu a pena... E vai ficar guardado na memória, como tudo na minha vida e no meu mundo.



terça-feira, 9 de março de 2010

Realidades irreais...

Não sei o que acontece, mas tenho tido cada sonho estranho. Sonhei com o Mundo Parque de Diversões, com um belo baile de máscaras... Queria saber o significado disso. Normalmente eu sequer os recordo e, ultimamente, não entendo o porquê desses sonhos confusos, onde nenhum detalhe se esvai da minha mente. Será que isso quer dizer algo?
Tem quem fale que os sonhos são só um passatempo para dormir melhor, outros que dizem ser apenas imagens sem sentido... Também há quem diga que os sonhos mostram o que queremos ou o que há em nosso subconsciente. Pelo jeito meus pensamentos não têm mesmo limite, as imagens e tudo que sonho parece mais verdadeiro do que a própria realidade. Mas, afinal, meus sonhos são mesmo a minha maior realidade.
Seria legal alguém me explicar cada uma das coisas que vi e o que cada uma delas quer dizer. Por enquanto, me resta apenas boas histórias pra contar para vocês. Fico devendo os dois sonhos que citei, ok ?